sexta-feira, 9 de julho de 2010


[...] É um desejo doido de ver-te sem ver-te.
É um abraço sem corpo.
Uma palavra sem eco.
É uma máscara de meio-rosto.
É um daqui há pouco eu volto,
na espera demorada da promessa do encontro.

Ai saudade,
é tudo, é tanto.
É de sorrir ou derramar um pranto.
É de afogar-se num mar de lembranças boas.
É um fugir na barca da melancolia à toa. [...]


(Inaiá Costa Simões, in: Saudades e outras tatuagens)

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