Faltam-me braços
neste Natal, para acolher
todos os animais abandonados,
crianças famintas,
idosos ignorados.
Falta-me
a felicidade
da felicidade dos pássaros
em cada árvore derrubada,
em cada floresta arrasada.
Falta-me a presença
dos peixes, arraias,
tartarugas e golfinhos
que habitavam a paisagem
há bem pouco tempo.
Falta-me fé
nos sonhos da humanidade
jamais realizados
ou transformados
em pesadelos.
Falta-me o carinho
dos bons amigos
que tão cedo partiram
ou que foram ficando pra trás
na distância, no passado.
Falta-me falar
de poesia na rua,
nas escolas, nas praças,
nos ônibus, no mundo...
num mundo feito de poesia.
Falta-me lembrar
de agradecer mais,
apesar de tudo,
por tudo que posso fazer
pra ajudar, de alguma forma,
enquanto aqui estiver.
neste Natal, para acolher
todos os animais abandonados,
crianças famintas,
idosos ignorados.
Falta-me
a felicidade
da felicidade dos pássaros
em cada árvore derrubada,
em cada floresta arrasada.
Falta-me a presença
dos peixes, arraias,
tartarugas e golfinhos
que habitavam a paisagem
há bem pouco tempo.
Falta-me fé
nos sonhos da humanidade
jamais realizados
ou transformados
em pesadelos.
Falta-me o carinho
dos bons amigos
que tão cedo partiram
ou que foram ficando pra trás
na distância, no passado.
Falta-me falar
de poesia na rua,
nas escolas, nas praças,
nos ônibus, no mundo...
num mundo feito de poesia.
Falta-me lembrar
de agradecer mais,
apesar de tudo,
por tudo que posso fazer
pra ajudar, de alguma forma,
enquanto aqui estiver.
Elïscha Dewes
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