quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Eu tenho que te contar uma coisa. Eu já me apaixonei um monte de vezes. Milhões eu diria. Tantas, tantas, tantas. Perdi as contas. Toda vez eu dizia: “ É a última vez, juro solenemente, depois dessa... nunca mais”. E depois de uns dias, outra paixão. Eu sei, isso é idiotice, né? É sério. Um dia me apaixonei 6 vezes, acredita? Num único dia. Eu sei. É muito. Mas, é inevitável. Lembro de todas às vezes, cada uma. Cada momento. O instante preciso. Mas, você sabe? A primeira vez que a gente se apaixona é inesquecível. Pois é. A primeira foi quando o conheci. Todas as outras vezes, foi quando olhava pra ele. Era super simples. Natural eu diria. Como respirar. Isso mesmo, como respirar, simples e inevitável. É mais ou menos assim:quando você quer alguém tanto e isso é impossível, pode não ter nada quanto ter tudo, não faz diferença. Porque nada nem ninguém... é nem parecido com o que o amor da sua vida é. Sempre foi um amor perdido, sabe? Perdido, mas sempre lembrado. O que dói é isso. É nunca se esquecer de vez. E não poder lembrar de tudo. Porque na verdade, só o nada prevalece.

Lia Aráujo.

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