Estou seca, vazia. Nenhuma palavra me habita.
Parece que apenas esta frase me basta. Ma não. Não consigo conter-me.
Por mais vazias que eu esteja de palavras, elas continuam a jorrar pela minha boca.
Contradição? Pois que seja então.
Não, não estou a roubar o posto do meu nobre amigo com estas rimas pobres.
Não fui feita pra rimas.
E nem meu coração as suporta.
Não sou dada a versos, porque talvez nunca tenha descoberto que os mesmo são falsos.
Agora o que compreendo, vivo e amo são os dramas da vida. Mais verdadeiros do que elas não pode existir.
Compreender e amar o drama você pode até deixar passar, leitor. – Ou não. – Cada um tem sua concepção.
Agora amar?
Ora, a vida é o drama em si. E se eu não amo a vida, logo, não vivo.
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