terça-feira, 1 de setembro de 2009

Teus olhos me aprenderam as nuances
Das minhas cores fizeram cartilha
Entre a bruma e o sol, o alvo e o negro...
Me pintam sem parcimônias, janelas e escotilhas!

Me sabem os travessões, dois pontos,
Vírgulas, parênteses... Alforriando pudores
Diapasões de ternura desvelados em céus
Desvario querido no peito em tambores!

Da seiva, a essência... Alma do sentimento
Em versos manifestos ao mundo propalados
Me colhem e traduzem as curvas do pensamento!

Esquinas se desfizeram nas mãos do teu coração
Ruindo reticências libertaste minha voz!
Dos antigos rascunhos só cinzas, então...

Meus olhos nos teus, gêmeos da felicidade, maravilhado
Nós!

(Iza Klipel)

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