sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

“Minha doença me emancipou. Por causa de minha doença, tive que renunciar à minha posição na Basiléia. Se continuasse lá, estaria preocupado em me defender de meus colegas. Mesmo meu primeiro livro, O nascimento da tragédia, uma obra relativamente convencional, despertou tantas criticas e controvérsias entre os professores, que a faculdade da Basiléia desencorajou os alunos de se inscreverem nos meus cursos. Nos meus últimos dois anos lá, eu, talvez o melhor conferencista da historia da Basiléia, falei para platéias de apenas dois ou três. Ouvi dizer que Hegel lamentou no leito de morte que só tivera um aluno que o entendera, e mesmo aquele aluno o entendera mal! Quanto a mim, não tenho sequer um aluno que me entenda mal.”


Quando Nietzsche chorou.

Nenhum comentário: