(...) Um único homem perdido na noite, afundado nesse aquário de águas sujas refletindo o brilho de neon. peixe cego ignorante de meu caminho inevitável em direção ao outro que contemplo de longe, olhos molhados, sem coragem de tocá-lo. alto de noite, certa loucura, algum álcool e muita solidão.
Caio Fernando Abreu
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