segunda-feira, 26 de abril de 2010

Não, eu disse. Não é de ciúmes que falo. Tampouco de medo. Mas do tempo. Da tua imagem que aos poucos vai em mim se esgarçando à luz inconstante das estrelas. E do vazio crescente que ocupa, paulatina e progressivamente, o seu lugar. O dia amanhecia. O bar fechava. E ele, que mais uma vez, mudo, me olhava fingindo nada entender, disse apenas: bobagem, deixe disso. E me beijou — fundo — até de mim, eu me esquecer.

(Márcia Maia)

Um comentário:

ABAIXO PLÁGIO disse...

RIDICULA. ISSO QUE VC É.
DEVIA TER VERGONHA DE SAIR POR AÍ COPIANDO O MODELO DE BLOG DAS OUTRAS PESSOAS.