terça-feira, 4 de maio de 2010

Então ontem ela acordou e sentiu-se diferente, sem saber ao certo o que ela queria dizer, ele olhou pra ela e sem querer deixou escapar tudo aquilo que ele imaginou a noite toda. O que você faz quando eu não estou por perto?-perguntou ele-, ela falou alguma coisa relacionada a nada, pois sentia que a muito tempo não tinha sido nada pra muita gente. Ele sem pensar duas vezes disse que ela era muita coisa, e que ela tinha deixado de ser nada desde aquele dia em novembro. Ela sem entender continuou com sua rotina matinal, sem quebrar nada, afinal, apesar do seu signo ela bem que curtia uma rotina. Hora de você ir embora- avisou ela-. Ele sem querer partir, tinha que ir! Afinal, o caminho era longo até sua casa. Passou a tarde, tomada banho, limpinha, pronta pra ir na casa de algum amigo conversar, ela volta a se sentir vazia, estranha... Ele liga, e relembra "você não é nada há muito tempo". -sorri e desliga, parece que sentia que ela precisava daquela ligação naquele momento, parece concretizar que eles eram dois a todo momento.- Não precisava de muita coisa pra ela se sentir feliz, só aquela voz, aquele olhinho... Ah, não podia faltar a risada que ela tanto gostava de repetir, e pra fechar com chave de ouro a felicidade dela aquele abraço, aquele que ela guarda toda noite em uma caixinha antes de dormir.

[Bruna Lucena]

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