Na calada da noite,
esboço um frágil exercício de recolher escritos.
Na calada de mim mesma,
escritos extraídos do silêncio.
Silêncio e mudez.
Fluxo que acontece à minha revelia,
enquanto pastoreio nuvens, deserta de mim,
ausente do concreto.
O chão, impossível sempre.
(Ana Cecília de Sousa Bastos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário