sábado, 1 de maio de 2010

Naquela manhã ensolarada e sinistra de Praga, Kafka acordou, retirou toda sua maquiagem borrada, fez uma nova maquiagem bem carregada, chamou Murillo e Ana Flavia pra tambem fazerem a mesma maquiagem carregada e depois golpeou-lhes com furor usando seu abajour cor de carne, enrolou-os no lençol azul e queimou-os; enquanto ouvia o crepitar de seus ossos no fogo, tomou vinho seco branco.

(Franz Kafka)

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